Para realizar um grande evento é
preciso grandes cabeças. Com esse pensamento, a equipe responsável pela
organização da Feira do Livro buscou pessoas que pudessem de alguma forma
contribuir com a construção dessa nova etapa, que será um marco na história do
evento.
O jornalista Pablo Rodrigues irá mediar debates no evento (foto: assessoria IJSLN) |
O jornalista Pablo Rodrigues foi um dos
convidados e aceitou prontamente o desafio. Há quase sete anos trabalhando no Jornal Diário
Popular, começou na editoria de cultura, passou para editor do caderno e hoje
assume a função de editor-chefe.
Mais do que um frequentador da Feira
do Livro, Pablo conta que foi sempre um grande admirador do evento, mas não
estava satisfeito com o rumo que a Feira havia tomado. “Fiz algumas críticas no jornal, pois não
concordava com a maneira que estava funcionando. O nosso modelo estava
muito ultrapassado”, declara.
O jornalista explica que aceitou o convite
para ajudar nesse processo justamente pela mudança que estava sendo proposta. “Me
sinto muito feliz em saber que de alguma maneira vou contribuir com esse novo
modelo da Feira. Critiquei quando foi necessário e agora estou ajudando a
construir essa mudança”, fala.
Para Rodrigues, a mais importante das novidades é a Tenda
Cultural. “Lá os autores irão conversar com o público, isso vai favorecer as
pessoas a terem um contato mais direto com a literatura e essa troca é muito importante.
Em boas feiras do livro do país esse diálogo já acontece, acho fundamental
existir”.
Além de ter auxiliado na busca de escritores e palestrantes
para o evento, Pablo será mediador de alguns debates que acontecerão durante
os 19 dias de Feira do Livro. O primeiro deles no dia 14 de novembro, sobre o
centenário dos Contos Gauchescos, que irá
contar com a presença de Aldyr Garcia Schlee, Luis Carlos Borges e João Luis Ourique.