Fotos Helena Schwonke |
Arthur Medeiros, de 13 anos, se surpreendeu quando ficou sabendo que eles viriam. "Tenho uma admiração muito grande por eles, fiquei eufórico quando soube”. Depois de tirar fotos e pegar autógrafos, Arthur falou que adorou conhecer o casal. “Eles foram muito legais e simpáticos.”
Foi pelo site da Feira que Felipe Gonçalves ficou sabendo da notícia. “Fiquei muito feliz, nunca tinha imaginado encontrar eles em Pelotas", comentou.
Para os escritores, o contato com o público é fundamental. “É importante para eles verem que a juventude também escreve”, falou Carolina Munhoz. “É uma troca muito interessante, pois o nosso trabalho é muito solitário. É legal poder passar uma mensagem direta pra eles”, disse Draccon.
Escritores participaram de conversa com o público
Às 20h os dois subiram no palco da Tenda Cultural João Simões Lopes Neto para bater um papo com o público. Além de comentar sobre a ascensão da literatura fantástica no Brasil, eles falaram sobre o início da trajetória como escritores e deixaram mensagens para os jovens leitores.
“Eu era muito tímida, no colégio sofria bullying e tinha depressão. Então eu descobri os livros. Posso dizer que o livro pode salvar uma vida, ele salvou a minha”, contou Carolina.
“Cada um de vocês tem um sonho. Não importa se irão conseguir, mas tentem. O “e se...” é a pior coisa que existe. É um vazio que nunca pode ser preenchido. A sensação de tentar é muito boa”, falou Raphael Draccon.
No final da conversa os escritores agradeceram a oportunidade de participar do evento, e ao público, por comparecer. “A magia não está nas nossas obras e nem nas palavras que escrevemos e sim na maneira como as palavras tocam na gente. A gente fica muito feliz de elas terem tocado em vocês e nós estarmos reunidos agora”, disse Draccon.