segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Políbio Braga narra bastidores do governo Yeda em livro
“Eu tinha lado antes e tive no livro também. Meu lado é a verdade. No livro, dou nomes aos bois, datas, horários e fatos. É tudo preto no branco. Não me preocupo com a credibilidade ‘arranhada’. Isto não é novidade na minha vida pessoal e profissional. Durante a ditadura militar, também tive a credibilidade ‘arranhada’ por defender a verdade, o Estado democrático de direito. Esse meu ranço em favor da verdade foi transferido para o livro. Fugir do senso comum, não ser vaquinha do presépio, deve ser função fundamental de quem busca a verdade, 'duela' a quem 'duela'”, avisa o jornalista Políbio Braga sobre a postura mantida no livro Cabo de guerra a ser lançado na terça-feira (6) na 40ª Feira do Livro de Pelotas. O autor revisita o governo Yeda e relata os acontecimentos que teriam sido arquitetados por uma “aliança diabólica”. A sessão de autógrafos tem início às 18h.
Desconstrução de CPI
O livro usa cinco capítulos inteiros para desconstruir as sucessivas CPIs e pedidos de impeachment movidos contra a ex-governadora tucana, revelando detalhes que nunca foram conhecidos pela opinião pública a partir de documentos oficiais. A decisão de contar a história da primeira mulher no Executivo gaúcho foi tomada no dia 8 de agosto de 2009, três dias depois que seis procuradores do Ministério Público Federal convocaram uma entrevista coletiva para anunciar o ajuizamento de uma ação de improbidade administrativa contra agentes políticos e o governo estadual, inclusive a governadora.
Sem receio da repercussão e de represálias, o autor afirma que o “chefão do Eixo do Mal” é o atual governador Tarso Genro (PT). E Políbio vai além, chama a Polícia Federal, na época comandada por Tarso no Ministério da Justiça, de Polícia Política e diz que o governo Lula fez todas as movimentações necessárias para desestabilizar o governo tucano no Estado.
Na edição impressa do Diário Popular desta segunda-feira (5) você lê a matéria completa com detalhes e trechos do livro do jornalista Políbio Braga.
Por: Anna Fernandes
Fonte: http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=11¬icia=59609